terça-feira, 6 de outubro de 2009

Azinhaga dos Alfinetes. A nossa solução.

Quem acompanhar regularmente o nosso blogue poderá estranhar o facto de numa freguesia geograficamente tão abrangente nos debruçarmos com acuidade sobre um local tão pouco "discutido" como a Azinhaga dos Alfinetes. Porque Marvila, infelizmente, é profícua em espaços públicos abandonados, escolhemos um local que fosse um exemplo paradigmático desse abandono e que, ao mesmo tempo, espelhasse a forma de trabalhar da CDU, em contraponto à forma de trabalhar do actual executivo PS/PSD.
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Consta do nosso programa eleitoral a construção da Biblioteca e da Casa da Escrita José Gomes Ferreira. Como se poderá ver e ouvir aqui, está prevista, já desde o mandato anterior, a instalação destes dois equipamentos na Azinhaga dos Alfinetes, nomeadamente no Palácio da Quinta das Fontes, tendo chegado mesmo a existir uma apresentação pública do projecto em colaboração com a Câmara Municipal.
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Para o actual executivo PS/PSD, o projecto não foi prioritário. Não foi prioritária a recuperação do espaço público e a promoção do mobilidade do peão. Não foi prioritária a instalação de um equipamento cultural na freguesia. Não foi prioritária a instalação de uma nova biblioteca que substituisse a Biblioteca do Vale Fundão, entretanto encerrada. Não foi prioritária a recuperação do património de Marvila. Para o actual executivo, o futuro de Marvila não foi uma prioridade.
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Por isso, para uma Marvila com Futuro, no próximo domingo, vota CDU.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Jornal "Marvila": Especial Eleições.

No último número do "Marvila" é apresentado o "Recordatório 2006-2009". É pena que nesse recordatório não conste a construção da sede da Junta de Freguesia. É que já desde o final do mandato anterior, de presidência CDU, que o projecto estava pronto para avançar. Será que só agora, ao arrumar a casa, o encontraram perdido numa gaveta?

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

De Costa a Costa.

CDU diz que Costa deu cobertura a operações do Governo que prejudicaram Lisboa

“Se houve maior cuidado e esforço na planificação com este executivo, houve também uma marca negativa que foi a sistemática submissão a interesses e operações impostas pela Administração Central”, afirmou o cabeça-de-lista da CDU à Câmara de Lisboa, Ruben de Carvalho, dando como exemplo o caso da cedência de terrenos na Belavista para o IPO, “sem qualquer contrapartida”. “Esta cedência foi feita em circunstâncias muito discutíveis”, afirmou o candidato, sublinhando o facto de a autarquia nem sequer ter conseguido a permuta de terrenos neste caso e contrapondo com o caso dos terrenos para a construção do Hospital Todos-os-Santos, que foi negociado e pago pelo Estado. “Ainda hoje continuamos sem saber porque é que o IPO tinha de sair dos terrenos de Palhavã, quando há uns anos o próprio Ministério da Saúde e o Instituto tinham um plano para obras de alargamento”, acrescentou.

in Público

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

António Costa não “fez o cumprimento da palavra dada”.

No passado dia 24 de Setembro, António Costa – não sabemos se como candidato, se como Presidente - irrompeu pelo Bairro do Condado com um bulldozer e uma marreta. E o Presidente da Junta e a Vereadora Helena Roseta e a Vereadora Ana Sara Brito. E mais umas dezenas de figuras ilustres que pela primeira vez irromperam pelo Bairro e logo para “inaugurar” uma demolição. Todos com reluzentes capacetes de protecção. Desnecessários como se veio a comprovar.

Como disse a Vereadora Ana Sara Brito, António Costa “fez o cumprimento da palavra dada” e deu duas ou três marretadas na parede. A “inauguração” teve aí o seu ponto alto. Ponto alto, porque a partir daí foi sempre a descer. E a descer porquê? Porque, segundo alguns moradores, o bulldozer que irrompeu no Bairro do Condado, foi removido logo na madrugada seguinte, pelas 4h. E porque seria difícil demolir as bandas ainda com moradores não realojados, rezam as crónicas que um morador foi convidado a colocar folhas de jornais nas janelas para dar um ar de abandono. Como se o Bairro e aquela gente não tivesse sido já abandonada nos últimos quatro anos!

A demolição do chamado “corredor da morte” é uma reivindicação antiga dos moradores e da CDU. Mas tal objectivo não poderia servir de desculpa para desprezar a gente daquelas bandas. É que nem sempre foi um “corredor da morte”. Enquanto a CDU esteve na Junta de Freguesia, a par da reivindicação da demolição das bandas, foi desenvolvido um trabalho conjunto com aquela população no sentido de a situação não se agravar, apoiando e dinamizando o seu movimento associativo.

Quem vem agora inaugurar a demolição das bandas são aqueles que ajudaram a demolir a esperança de uma vida melhor, deixando de apoiar o trabalho social ali desenvolvido.

PS: Saberá o Candidato António Costa que o Presidente António Costa mandou retirar o bulldozer?

Demolição do “Corredor da Morte” from Câmara Municipal de Lisboa on Vimeo.